Passar roupa todo dia, que alegria...

Nem bem desfiz a mala...
Esvaziar, lavar, passar e colocar tudo lá dentro de novo
Amanha meu instituto vai para a viagem anual a Áustria, um tipo de "esqui seminário" durante toda a semana.
É que por aqui, a realidade dentro da universidade é um pouco diferente da realidade no Brasil.
A faculdade tem um tipo de hotel nas montanhas, onde os institutos de pesquisa podem organizar seminários todo ano e também esquiar nas horas livres (legal, né?). Eles bancam o trem até o local, translado até o hotel, hospedagem e alimentação (mas o passe de esqui, não hehe).
No meu primeiro ano eu não havia nem sonhado em esquiar algum dia. Aluguei o equipamento e fui convencida pelos meus colegas que esquiar era uma coisinha fácil, que eu poderia subir a montanha e descer com eles. Mal negócio. Chegando lá no alto eu fui simplesmente abandonada. Eles desceram esquiando na velocidade de um relâmpago e eu desci rolando... Depois de tombos e mais tombos, eu estava simplesmente frustrada (e com alguns hematomas). Quando nos encontramos lá embaixo, eles ainda tiveram a audácia de perguntar: e aí, como está indo? afffff
No dia seguinte, eu estava completamente convencida de minhas origens (lugar de índio não é nos alpes), então resolvi entrar em um daqueles cursos para esquiar. Foi a melhor coisa que eu fiz, um dinheiro bem investido. Após o curso, eu estava apta a, pelo menos, me equilibrar nos esquis. No ano seguinte, eu já estava bem mais experiente - o suficiente para não seguir os conselhos dos meus colegas... Mas esquiar é uma atividade que precisa se aprender de pequeno. É muito difícil para alguém que cresceu no interior do Estado de Sao Paulo conseguir se dar bem nesse tipo de esporte. Porém uma coisa é certa: a paisagem é linda e vale a pena subir pelo teleférico só para respirar aquele ar puro das montanhas.
Então vamos lá para mais um "esqui seminário"...