Ah eu queria ter uma explicação para o meu sumiço que fosse além da pilha de serviço que me espera ali na mesa...
Seria muito mais legal dizer: oi pessoal, nao estive postando muito por esses dias porque estive em uma viagem super legal de volta ao mundo...
Mas essa nao é a realidade... pelo menos a minha.
Estou nos grand-finales da minha tese, que precisa ser terminada mês que vem. A maior parte das minhas energias literárias tem sido gastas nela ultimamente...
E quem é que vai para o Brasil no final do ano? Eu é que nao. Infelizmente, estou com uma restrição de visto que nao me permite sair da Alemanha por enquanto. Natal em casa, seria um milagre que eu gostaria de ter.
Novidades? Tomei vergonha na cara e voltei a estudar alemão - aproveitando enquanto ainda me é de graça...
Quero agradecer toda a atenção e o carinho de quem escreveu para dar um oi enquanto eu estava sumida... É muito bom ser lembrada.
E enquanto isso no Google Analytics...
Alguém de Ponta Grossa procura "porque casar com uma engenheira". - Para ela consertar o computador, o carro, e quais quer outros equipamentos eletrônicos que você tiver em casa...
Alguém em Almada faz busca pelos "segredos das mulheres brasileiras".
Gente em Sao Paulo, Montes Claros, Rio de Janeiro e região de Goiânia buscam por "mulheres engenheiras". - É algum tipo de novo estereótipo?
Outro em Recife busca pela "engenheira chique" e um romântico de Campinas pela "engenheira amor".
E em Belo Horizonte alguém que sabe da verdade busca por "chique é ser engenheira"!
- eu me divirto com essas estatísticas!
23 de novembro de 2012
1 de novembro de 2012
Alemanha - estilo de vida # a sua imagem pessoal
Recentemente estive em um Klausurtagung. Para quem nao está familiarizado com este termo, ele significa o dia em que os grupos de pesquisa se encontram para apresentar resultados, discutir metas, etc. Geralmente esses encontros são realizados anualmente, em algum hotel bom. E lá nesse Klausurtagung tive a oportunidade de assistir a apresentação de um professor hermano, cujo exemplo eu nao seguiria jamais...
Ele foi como representante de seu instituto de pesquisa, usando um jeans desbotado, camisa para fora e jaqueta de moletom, dessas que mais parece um outdoor, cheia de frases em inglês. Ele usava um brinquinho prateado e tinha os cabelos, digamos, nao cortados ou tratados há um bom tempo. Sabe quem prestou atenção no discurso que ele deu? Ninguém! Pelo contrário, os olhos da plateia se fixaram nele da mesma forma que turistas japoneses olhariam para girafas e elefantes em um zoológico. Isso gerou uma reação em cadeia. O professor foi ficando sem jeito, começou a usar as suas mãos mais do que as palavras, e a plateia, por consequência, se espantava cada vez mais...
Moral da história: você pode ter o estilo que quiser, mas lembre-se de deixá-lo em casa na hora que for trabalhar.
Infelizmente, e principalmente nesta parte da Europa, as pessoas vão S.I.M te julgar pela sua aparência. É por isso que aqui os currículos precisam ter foto. Manter uma aparência clássica no ambiente de trabalho, em muitos casos, significa ser uma pessoa equilibrada. Especialmente se você nao fala alemão como um nativo, nao tem olhos azuis e cabelo loiro, precisa tomar cuidado dobrado com a forma como se apresenta.
Preconceito? Talvez. Mas uma vez que você já está aqui, precisa aprender a conviver com isso.
A melhor forma de causar uma boa impressão é valorizando a si mesmo. Cuidados com a aparência são imprescindíveis, e isso inclui a vestimenta adequada. Se aquela camisa estampada roxa e verde limão te deixa com uma aparência super jovem, use-a quando for passear. Isso também é válido para aquele vestidinho cor-de-rosa que te deixa parecendo a Barbie em pessoa, ou aqueles jeans rasgado estilo anos 80. Excessos as vezes afastam as pessoas. No escritório, prefira o básico, tente nao fugir muito da regra: roupas passadas, cabelos e pele bem cuidados. Destaque-se por quem você é e pelo seu potencial!
A sua imagem pessoal perpetua muito mais que suas palavras. Tristemente, aposto que ninguém se lembra o que aquele professor disse, mas todos se lembram do palestrante de brinquinho...
Ele foi como representante de seu instituto de pesquisa, usando um jeans desbotado, camisa para fora e jaqueta de moletom, dessas que mais parece um outdoor, cheia de frases em inglês. Ele usava um brinquinho prateado e tinha os cabelos, digamos, nao cortados ou tratados há um bom tempo. Sabe quem prestou atenção no discurso que ele deu? Ninguém! Pelo contrário, os olhos da plateia se fixaram nele da mesma forma que turistas japoneses olhariam para girafas e elefantes em um zoológico. Isso gerou uma reação em cadeia. O professor foi ficando sem jeito, começou a usar as suas mãos mais do que as palavras, e a plateia, por consequência, se espantava cada vez mais...
Moral da história: você pode ter o estilo que quiser, mas lembre-se de deixá-lo em casa na hora que for trabalhar.
Infelizmente, e principalmente nesta parte da Europa, as pessoas vão S.I.M te julgar pela sua aparência. É por isso que aqui os currículos precisam ter foto. Manter uma aparência clássica no ambiente de trabalho, em muitos casos, significa ser uma pessoa equilibrada. Especialmente se você nao fala alemão como um nativo, nao tem olhos azuis e cabelo loiro, precisa tomar cuidado dobrado com a forma como se apresenta.
Preconceito? Talvez. Mas uma vez que você já está aqui, precisa aprender a conviver com isso.
A melhor forma de causar uma boa impressão é valorizando a si mesmo. Cuidados com a aparência são imprescindíveis, e isso inclui a vestimenta adequada. Se aquela camisa estampada roxa e verde limão te deixa com uma aparência super jovem, use-a quando for passear. Isso também é válido para aquele vestidinho cor-de-rosa que te deixa parecendo a Barbie em pessoa, ou aqueles jeans rasgado estilo anos 80. Excessos as vezes afastam as pessoas. No escritório, prefira o básico, tente nao fugir muito da regra: roupas passadas, cabelos e pele bem cuidados. Destaque-se por quem você é e pelo seu potencial!
A sua imagem pessoal perpetua muito mais que suas palavras. Tristemente, aposto que ninguém se lembra o que aquele professor disse, mas todos se lembram do palestrante de brinquinho...
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