E lá estava eu empacotando a jaqueta de esqui, tentando colocar de volta na mala tudo o que foi comigo para os alpes.
Porque a mala nunca fecha na viagem de volta?
O meu querido estimado par de havaianas, que já faziam vários aniversários, encardidas e quebradas, tiveram que ir para a lixeira por falta de espaco na minha bagagem.
Muitas horas de trem depois, de volta a Alemanha, fui supreendida por um misterioso pacote a minha espera no apartamento.
Uma caixinha inesperada, enderecada do Brasil.
Dentro da caixinha:
Um par de havaianas novinhas direto do Rio de Janeiro! - Presente da minha querida amiga de infancia Mariel.
Amei a surpresa!
Amei principalmente porque a novidade veio acompanhada por uma carga de memórias doces sobre uma amizade que o tempo e a distancia nao conseguiram destruir.
Good friends are hard to find,
harder to leave,
and impossible to forget!
Obrigada, Mari! Saudades muitas de ti! Nos veremos em breve!
24 de março de 2013
17 de março de 2013
We don't say goodbye...
Algo do tipo: esta é a última vez que venho a esse lugar.
Foi essa sensacao, que me ocorreu algumas vezes.
Veio acompanhada com um sopro de curiosidade, medo e entusiasmo.
Nao foi a primeira vez que esse tipo de sentimento me incomodou...
Mas chegou a hora de ir embora.
A semana nas montanhas com meus colegas de trabalho foi bastante interessante, entre esquis, apresentacoes, joguinhos e risadas... Alguns pequenos detalhes assumiram uma outra significancia e o que antes me era desapercebido se revelou discretamente. Saudades virao...
11 de março de 2013
Dependurados
a contemplar os passantes, tao pequenininhos lá embaixo...
O mesmo hotel,
as mesmas pessoas,
a mesma comida deliciosa,
as mesmas montanhas magestosas...
Rotina?
De maneira nenhuma!
Essa é já é a quarta vez que eu venho a Kleinwalsertal com os colegas de trabalho para esquiar e apresentar um seminário. Parece que foi ontém minha primeira vez nas montanhas...
O mesmo hotel,
as mesmas pessoas,
a mesma comida deliciosa,
as mesmas montanhas magestosas...
Rotina?
De maneira nenhuma!
descendo... uhh |
o ar puro das montanhas |
comecou a chover/nevar - a neve cái na roupa e derrete, ficamos molhados de qualquer forma... |
acho essa igrejinha um charme |
bonito? |
Essa é já é a quarta vez que eu venho a Kleinwalsertal com os colegas de trabalho para esquiar e apresentar um seminário. Parece que foi ontém minha primeira vez nas montanhas...
9 de março de 2013
Túnel do Tempo # Eu e meus irmãos tivemos uma infância feliz...
E talvez seja esse o motivo pelo qual as vezes me retoma um certo saudosismo...
Nas paredes: cinco dedinhos estampados em marrom, algumas marcas de bola e giz de cera.
No chão: cadernos, carrinhos, bonecas, tênis e meias.
O estrondo precedente essa tempestade nao deixava dúvidas que nós três acabávamos de chegar da escola.
Famintos e falantes, sentávamos a mesa onde aguardávamos o melhor cardápio gourmet cinco estrelas: a comidinha da mamãe.
Os dias se passavam lentamente. Um ano letivo parecia uma eternidade.
Assistíamos desenhos, jogávamos super Nintendo, nao tínhamos celular ou computador.
Bebíamos água da torneira, comíamos gorduras saturadas, gorduras trans, glúten, lactose, açúcar, pitanga e acerola direto do pé...
Estudar era nossa obrigação. Arrumar o quarto, nao falar palavrões e tratar bem as outras pessoas também era. Quem desobedecesse as ordens era corrigido e isso era chamado educação.
Pelo que me recordo a minha casa estava sempre cheia de crianças, os nossos amiguinhos. Corríamos descalços no gramado e isso era uma delícia.
A viagem para a casa da vovó no natal era por nós aguardada todos os anos. Íamos os três pulando no banco traseiro do carro, comendo cheetos e arremessando brinquedos... Uma diversão para nós - nao para o nosso pai que ia dirigindo os 500 Km.
Os dias correram entre puxões de cabelos, abraços, berros, provas de matemática, bolos de aniversário, pipoca, livros, carteira de motorista, vestibular... e todos crescemos.
Hoje, mesmo tao longe, ainda nos falamos todos os dias.
A tecnologia, de vez em quando, ainda é nossa aliada.
Nas paredes: cinco dedinhos estampados em marrom, algumas marcas de bola e giz de cera.
No chão: cadernos, carrinhos, bonecas, tênis e meias.
O estrondo precedente essa tempestade nao deixava dúvidas que nós três acabávamos de chegar da escola.
Famintos e falantes, sentávamos a mesa onde aguardávamos o melhor cardápio gourmet cinco estrelas: a comidinha da mamãe.
Os dias se passavam lentamente. Um ano letivo parecia uma eternidade.
Assistíamos desenhos, jogávamos super Nintendo, nao tínhamos celular ou computador.
Bebíamos água da torneira, comíamos gorduras saturadas, gorduras trans, glúten, lactose, açúcar, pitanga e acerola direto do pé...
Estudar era nossa obrigação. Arrumar o quarto, nao falar palavrões e tratar bem as outras pessoas também era. Quem desobedecesse as ordens era corrigido e isso era chamado educação.
Pelo que me recordo a minha casa estava sempre cheia de crianças, os nossos amiguinhos. Corríamos descalços no gramado e isso era uma delícia.
A viagem para a casa da vovó no natal era por nós aguardada todos os anos. Íamos os três pulando no banco traseiro do carro, comendo cheetos e arremessando brinquedos... Uma diversão para nós - nao para o nosso pai que ia dirigindo os 500 Km.
Os dias correram entre puxões de cabelos, abraços, berros, provas de matemática, bolos de aniversário, pipoca, livros, carteira de motorista, vestibular... e todos crescemos.
Hoje, mesmo tao longe, ainda nos falamos todos os dias.
A tecnologia, de vez em quando, ainda é nossa aliada.
7 de março de 2013
Após uma longa pausa...
Após cair a ultima gota de neve derretida.
Após as ruas enlamacadas.
Após sol timidamente voltar a se mostrar.
Meus olhos sorriam ao contemplar o azul que majestosamente se revelava por entre os galhos ainda secos.
Uma outra estacao,
e eu em busca de uma nova direcao.
A transicao ocorrendo em um tempo quase perfeito.
Essa mudanca da direcao do vento também alterou um pouco a ordem de algumas prioridades.
Mas perder o equilibrio de vez em quando também faz parte de uma vida equilibrada...
E como anda a vida? - me perguntam...
Preparacao para defesa de tese, escrevendo um neverending paper, procurando emprego...
E sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.
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