Ah, a sexta-feira! O sol raia de manha e eu já me levanto feliz ao lembrar que o final de semana está comecando. Ligo o rádio como de costume para escutar a previsao do tempo e as manchetes do dia. Porém a nóticia mais comentada sao os últimos preparativos para o casamento de Wilian e Kate.
Após o café, como sempre, saio de casa correndo para nao perder o onibus, mas ainda paro para conferir a caixa de correio. Nenhuma carta para mim, mas muitas para a minha vizinha. Realmente muitas, nao pude deixar de notar que a caixa de correio dela estava totalmente lotada. Já dentro do onibus, sigo pensando que minha vizinha deve ser muito querida, para receber tantas cartas, ou entao membro de muitos clubes, coisas do tipo... Quando olho para o cara do meu lado, ele esta olhando com seu iphone as fotos da abadia onde está previsto o tao falado casamento real. Afinal, é para esse tipo de coisa que um smart phone serve.
No escritório, logo nas primeiras horas de trabalho, nao resisto de curiosidade e tambem olho na internet algumas das imagens no decorrer da cerimonia. Realmente, a tal da Kate Midelton merece ser princesa. A garota é dotada de uma perfeicao que eu nao tenho. Conseguir lidar com todo esse requinte, fotos, faca isso, faca desse geito... O sangue novo da realeza deve ter também muito trabalho. Deve ser como ter uns 3 chefes, 4 coordenadores, 3 orientadores, ainda ter que sorrir para todos eles e o resto do mundo.
Ao final do expediente, após ter passado o dia fofocando sobre o casamento real, eu e minha companheira de escritorio, vamos malhar. Estamos lá correndo na esteira e no telao da academia, mais imagens sobre a uniao de Willian e Kate. Já saturada com o assunto, prefiro nem mais comentar.
Vou para casa tomar um banho, e depois quem sabe... Hoje é sexta-feira, dia de passear! Nao tenho festa de “casamento real”, mas tenho a minha vidinha que eu gosto muito. E para nós meros mortais, que nao nascemos com sangue azul, aproveitar um final de semana é muito bom!
Ao entrar no prédio, vejo minha vizinha abrindo a caixa de correio, e como eu sou curiosa, tento dar uma espiadinha. A montanha de cartas, era na verdade uma montanha de contas! Nenhum postal, nenhuma carta de familiares. Talvés alguns envelopes fossem comerciais. Mas a maioria deles eram contas e cobrancas! Ufa, pensando melhor, ainda bem que a minha caixa de correio anda vazia...
29 de abril de 2011
23 de abril de 2011
Museums
O que veremos nos museums daqui a 1000 anos?
Talves um iphone?
Talves estaria escrito embaixo dele: "Esse aparelho era utilizado para comunicacao pessoal".
E talves as pessoas do futuro pensem: "Mas como será que isso funcionava?"
Talvés a ideia de armazenar música em bites seja naquela época tao ultrapassada que fuja da compreensao popular.
Talvés todas estas suposicoes sejam tolas.
Mas apenas uma coisa é certa: tudo isso que conhecemos hoje, um dia passará. Assim como os impérios anteriores passaram, assim como as antigas civilizacoes. E nossos vestígios apenas tentarao explicar a história de um povo: nós.
O primeiro modelo de havainas da historia
Primavera em Köln
14 de abril de 2011
Porque eu nao preciso de um smart phone:
Hoje aqui na Alemanha é o "Dia das Meninas" (Mädchen Zukunftstag), o dia em que garotas visitam empresas e organizacoes para decidirem o que irao estudar no futuro. Aqui no meu departamento, eu faco parte do comite de organizacao deste dia. Isso quer dizer que eu preciso chegar mais cedo cedo para preparar o lugar e tambem dar uma breve palestra para as pequeninas.
Acordei pela manha em um daqueles dias estranhos onde nenhum sapato me servia e nenhuma blusa combinava. Acabei escolhendo uma combinacao aleatoria e sai correndo para nao perder o onibus. Desci no centro e entrei no segundo onibus, que virou no quarteirao que nao deveria virar, entrou num tunel e saiu do outro lado da cidade. - Ai... Tomei o onibus errado! Desci numa estacao sei la na onde, e me dei conta que escolhi a combinacao de roupa errada porque estava mais frio do que parecia estar. Andei um pouco até que consegui me encontrar. Cheguei a tempo na faculdade, preparei tudo, as meninas vieram e correu tudo como esperado.
O que teria sido diferente se eu tivesse um smart phone?
Nada!
Eu provavelmente estaria distraida com meus apps ou entao checando meus emails e teria pego o onibus errado da mesma forma.
Quando desci na estacao errada, teria usado o smartphone para me localizar ou entao procurado na internet o onibus que deveria tomar para me levar de volta ao local desejado. Eu estaria olhando para baixo, concentrada no aparelhinho e nao teria olhado para cima, onde estao os cabos de energia. Basta procurar o cabo grosso que alimenta o bondinho e seguir este cabo. Ele conduz a parada de trem mais próxima e todos os trens vao para a estacao central.
Concluindo, o smart phone nao facilita a sua vida, ele apenas te faz pensar que sim.
O que facilita a vida das pessoas (e alias eu estou precisando disso) é prestar um pouco mais de atencao no derredor. Mas se tiver algum app que me ajuda a escolher que roupa usar, talves eu me interesse...
3 de abril de 2011
Coisas que eu realmente gosto - parte 1
1 de abril de 2011
Alemao vem puxar papo
Durante um dia de reunioes do departamento, entre uma palestra e outra um Alemao diz:
- De onde mesmo que voce é? da Itália?
Eu respondo:
- Nao, um poquinho mais longe...
Ele tenta outra:
- Da Espanha?
- Nao, mais pra oeste. - Eu dou uma pista.
Ele ainda tentando:
- Ah, de Portugal!
- Nao! Bem mais pra Oeste! Do outro lado do oceano! Olha pra mim. De onde eu pareco ser?
- Voce? Ah, voce nao sei. Alemanha? Voce parece alema, mas nao é... De onde voce é?
- Olha pra mim e me imagina dancando samba. De onde eu sou agora?
- Ah, nao. Voce nao é do Brasil. Voce nao parece brasileira nunca! Eu já vi uma brasileira uma vez, e ela era bem diference de voce...
conclusao: todas as brasileiras tem que ser iguais????
- De onde mesmo que voce é? da Itália?
Eu respondo:
- Nao, um poquinho mais longe...
Ele tenta outra:
- Da Espanha?
- Nao, mais pra oeste. - Eu dou uma pista.
Ele ainda tentando:
- Ah, de Portugal!
- Nao! Bem mais pra Oeste! Do outro lado do oceano! Olha pra mim. De onde eu pareco ser?
- Voce? Ah, voce nao sei. Alemanha? Voce parece alema, mas nao é... De onde voce é?
- Olha pra mim e me imagina dancando samba. De onde eu sou agora?
- Ah, nao. Voce nao é do Brasil. Voce nao parece brasileira nunca! Eu já vi uma brasileira uma vez, e ela era bem diference de voce...
conclusao: todas as brasileiras tem que ser iguais????
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